Get In The Zone Britney Get In The Zone Britney: Matéria da Sexy premium: Na íntegra!

Get In The Zone Britney

Blog dedicado a cantora Britney Spears.

quarta-feira, dezembro 19, 2007

Matéria da Sexy premium: Na íntegra!



Todo mundo sempre quis comer a Britney Spears, mas tirando o Justin Timberlake, o Kevin Federline e a torcida do Mengão, quem fodeu com a loira de verdade foi ela mesma. Com umas bombadinhas, claro, da indústria cultural norte-americana (termo usado com o consentimento da UNE). Aquela gente fina das gravadoras, os desinterassados fotógrafos dos tablóides, a compreensiva horda de fãs: geral colaborou para transformar a princesinha do pop em sua atual versão podreira. E o trabalho foi bacana, aquele projeto de ninfeta que emulava France Gall quando cantava "...Baby One More Time" em 1998, hoje é uma coisa bem diferente. De cabeça raspada, mãe solteira, bêbada e sem calcinha, Britney virou certeza de vexame na balada. nas premiações televisivas, nas lojas de departamento. Perdeu inclusive, com medalhinha de honra ao mérito, a guarda dos filhos pequenos, Sean Preston e Jayden James, ambos fruto de seu casamento com o rapper Kevin Federline, ou K-Fed, como vergonhosamente é conhecido, e com quem tem promovido arranca-rabos públicos de causar inveja a Hillary Clinton ou Susana Vieira.


- A ABÓBORA-PRIMA -

Para completar o desolador cenário white trash, só faltou comprar um sítio imundo perto de alguma rodovia do Texas e defender o lugar dos forasteiros com uma serra elétrica. Dinheiro não falta. Foram quase 140 milhões de discos vendidos, entre álbuns e singles, desde o começo da carreira. Uma montanha que a lolita vem descendo em um espiral de chapação que deixaria bons punks orgulhosos. Chamem o Rob Zombie, por favor. Ele é o cara ideal para filmar essa biografia. Mas nem tudo está perdido no mundo do Pro-Tools e dos psicotrópicos. Eis que a cantora lança um disco apropriadamente batizado de Blackout, e, no auge do miserê, resplandece a glória. A crítica cai de pés juntos e mãos postas. Em uníssono, ouve-se o brado: "OBRA-PRIMA!" Melhor seria dizer abóbora-prima, já que é resultado da transmutação de uma gatinha para um quase-canhã caidaço, no melhor estilo Cinderela/Borralheira. Não que o álbum seja ruim, veja bem. É apenas mais do mesmo. Um pop ok, com engenharia dos melhores produtores e técnicos do mundo. Nos piores momentos, parece Rihanna, nos melhores, parece Madonna. E nem vem ao caso o fato de Britney cantar como uma patinha cuja goela foi acoplada ao vocoder, ou o fato de ela não escrever quase nada de letra em uma obra supostamente autobiográfica. Para a pista de dança, o lance tá mais do que bom. Do ponto de vista sociológico, contudo, Blackout é um fenômeno interessante. A mão que afaga é a mesma que a pedreja, sentenciou Augusto dos Anjos. Aqui foi o contrário. Quem atirava os maiores calhaus na testa de Britney agora cerca a menina de mimos. Pura prevenção. Sim. Vai que a moça aponta um trabuco pro próprio rostinho e explode os (poucos) miolos. Nunca se sabe. Imagine o tamanho da corrida que neguinho ia ter de pagar. Imagine o Noam Chomsky, semiólogo e intelectual de esqueda americano, no topo do mundo, berrando: "Morta depois de mastigada por seus criadores, morta pela mídia manipuladora!" Pronto, eis Joana D'Arc pós-pós-moderna. Aliás, Deus queira que não, mas essa funesta hipótese ainda pode vingar a qualquer momento.


- LOLITA NA ESPIRAL -

Britney continua piradona. Há pouco tempo, atropelou um fotógrafo. Saiu desabalada de um outro acidente automobilístico por estar com a carteira de habilitação vencida. Conclusão: documento cassado. Dançou com disposição de zumbi no último Video Music Awards da MTV americana, estatelando os olhares do mundo todo e promovendo uma verdadeira debandada dos seus agentes no dia seguinte. Chegou a freqüentar a clínica de reabilitação fundada por Eric Clapton em Los Angeles, onde tinha uma faxineira e, dizem, recebia mais visitas que o falecido Chico Xavier. Atacou paparazzi com um guarda-chuva. Durante uma sessão de fotos para a revista norte-americana Ok!, em junho deste ano, a doidivanas do pop surtou legal e deixou London, seu cachorro yorkshire, defecar em um vestido de 6.700 dólares, jurou que o teto do lugar viria abaixo a qualquer momento e deu linha deixando atrás de si quase 30 mil doletas de prejuízo em roupas destruídas e inclusive afanadas. Britney apareceu em uma dúzia de vídeos sinistros na internet, falando de viagens no tempo ou vertendo rios de lágrimas sem razão aparente. Enfim, a lista é longa. Daí que para lotar a barriguinha outrora deliciosamente sarada de Xanax com vodca é um pulo. E essa alternativa talvez nem seja a mais drástica. Há destinos piores que a morte, já dizia o escritor Kurt Vonnegut. A loirinha pode continuar nessa onda e virar Courney Love, por exemplo. Aí, o exemplo de Kurt Cobain, que se cuidem o Justin Timberlake, a torcida do mengão e o tal de K-Fed. Na pior das hipóteses, porém, ela pode envelhecer com saúde e virar autora de livros infantis como a Madonna. Isso é a senhora Britney Jean Spears, nascida no dia 2 de Dezembro de 1981 na Lousiana (onde mais?). Antigamente no Clube do Mickey, hoje comento o CD que o Diabo remixou. Até o mais cínico dos críticos, ao ver Britney pagando de gladiadora gostosa a serviço de Roma naquele comercial da Pepsi, não poderia estabelecer o paralelo entre a loira e o jugo dos Césares. Mas atualmente, assistindo ao formidável rolê da tchutchuca pelos nove círculos do Inferno de Dante, dá para comparar. Impérios, como o belo par de peitinhos speareanos, possuem data de validade. Eles caem.


Créditos: Britney.com.br

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