Britney Spears perde caso em que acusa revista de difamação

A Justiça norte-americana rejeitou as alegações da cantora Britney Spears, que acusava a revista "US Weekly" de difamação por ter publicado uma reportagem em que sugeria que ela e seu marido Kevin Federline apareciam fazendo sexo em uma fita de vídeo. O casal nega a veracidade da história.

De acordo com a reportagem, do ano passado, Britney e Federline assistiram ao vídeo ao lado de seus advogados após um membro de sua equipe de turnê ameaçar tornar o material público.

Na ação, o casal pedia US$ 10 milhões em reparação a danos morais causados pela publicação do artigo, que tinha o título: "Brit & Kev: Fita de sexo secreta?". A cantora alegou que "o artigo é calunioso em sua forma já que retrata [Spears] maliciosamente e levianamente como uma tola ao assistir ao vídeo".

A juíza Lisa Hart Cole, da Corte Superior de Los Angeles, justificou a rejeição das alegações de Britney apontando que "está claro que a demandante não trouxe a ação porque ela foi falsamente acusada de agir como tola". "A questão é se é difamatório afirmar que um marido e uma esposa filmaram a si mesmos fazendo sexo consensualmente."

Ainda em sua justificativa, a juíza concluiu que Spears "colocou sua moderna sexualidade de forma direta, e lucrativa, à vista do olho público", de modo que tornaria improvável um artigo de revista ser considerado difamatório. Hart Cole citou o "reality show" "Britney & Kevin: Chaotic", que mostrava cenas feitas por um vídeo doméstico sobre o cotidiano do casal, e em que a cantora filma Federline nu.

Tanto a cantora quanto seus advogados não quiseram comentar a decisão da Justiça.


Créditos: G1